sábado, 28 de junho de 2008

Rehab

They try to,
Make me go to rehab
I say no, no, no,
Yes, I've been black,
But when I come back
You'll know, know, know.

I ain't got the time,
And if my daddy,
Thinks I'm fine
He's tried to,
Make me go to re-hab,
I won't go, go, go.

I'd rather be,
At home with Ray,
I ain't got
Seventy days,
'Cos there's nothing,
There's nothing you,
Can teach me,
That I can't learn,
From Mr Hathaway.

I didn't get,
A lot in class,
But I know it don't,
Come in a shot glass.

They try to,
Make me go to rehab
I say no, no, no
Yes, I've been black,
But when I come back
You'll know, know, know.

I ain't got the time,
And if my daddy,
Thinks I'm fine
He's tried to,
Make me go to re-hab,
I won't go, go, go.

The man said why do,
You think you here?
I said I got no idea.
I'm gonna, I'm gonna,
Lose my baby,
So I always keep,
A bottle near

He said I just think,
You're depressed,
Yes me, yeah baby,
And the rest.
They try to,
Make me go to rehab
I say no, no, no
Yes, I've been black,
But when I come back
You'll know, know, know.

I don't ever want,
To drink again,
I just, ooh I just,
Need a friend
I'm not gonna,
Spend ten weeks,
And have everyone,
Think I've gone mad.

And it's not,
Just my pride,
It's just 'til
These tears have dried.

They try to,
Make me go to rehab
I say no, no, no
Yes, I've been black,
But when I come back
You'll know, know, know.

I ain't got the time,
And if my daddy,
Thinks I'm fine
He's tried to,
Make me go to re-hab,
I won't go, go, go.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Take a picture

- Visse as fotos da festa?
- ...
- A festa!
- Não tô lembrado...
- A tua festa, cara! O aniversário...
- Putz, desculpa. Seqüelas, entende?
- Viu ou não viu?
- Não... onde?
- As fotos ou a festa?
- As fotos...
- No meu orkut.
- Não vi... deveria?
- Claro! Era tua festa.
- Tá.
- Tu não anda bem, né.
- Andar até que ando. O problema é todo o resto.

Valentine's day

- Pô, não ganhei nada de dia dos namorados...
- Pois é, também não.
- Quem sabe a gente troca presentes?
- Quem sabe a gente troca um beijo?
- Tá... tu é que sabe.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Dois dias depois da lua

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar
De um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse e eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza de que
O seu telefone irá tocar
Em sua nova casa que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora e vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

(desisti das notas)

Três centos

- Minha vida foram 300 barcos de papel.

Cadeiras vazias ou um nome na escuridão

- O que sinto por ti? Tudo e nada ao mesmo tempo. Às vezes é paixão, ou carinho e consideração. Quase sempre é tesão mesmo, vontade de te tirar a roupa e ver cair sobre o meu corpo, aos beijos, na minha cama. Necessidade de apego? Talvez seja isso. E, de repente, é amor. Não sei. Nunca pensei direito, limpo, sobre isso. Mas pens0 horrores quando te vejo, quando estou fora de mim. No fundo, acho que tu és o meu pensamento mais contante.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cheiros

De novo, no bar. Ele, Manjericão. Ela, Rosa. E só queria ser "o" cara. Ela não fazia questão.
Seus perfumes se misturaram no ar ou seria o cheiro da chapa quente? Curiosos, se viram refletidos uma no óculos do outro.
Daí de conheceram.
Daí atravessaram aquela noite fria sob a proteção de um boteco mal-freqüentado em uma rua de pouca reputação.
Daí beberam vinho barato até altas horas.
E já com os dentes roxos, perceberam que não era só uma conversa empolgante e os sorrisos quadrados de trago que os mantinha ali.
Ele não notou porque bebeu até que a cabeça girasse completamente.
- Não quero forçar nada, mas até agora só falamos de mim - ele disse.
- ...
- E aí?
- Desculpa, falo pouco de mim.
- ...
- Tenho uma baita problema, defeito. Confio muito nas pessoas.
- Ahã. E isso é ruim?
- Me machuco quando descubro que as elas não eram tão legais assim. E pessoas nunca são.
- Pô, não acho...
- E o mais patético é que eu nunca aprendo.
- Sempre achei que o mais patético fosse eu...
- Tá a fim continuármos lá em casa?
Ele disse sim, ela sorriu de novo. Mas ele achou que ela estivesse sorrindo desde sempre e nem percebeu quanto desviou o olhar para seguir alguma insignificância do chão.
Foram para o apartamento dela porque era mais perto. Arrancaram a roupa sem sossêgo.
O primeiro beijo foi ácido.
O segundo, salgado.
Não houve terceiro, então, ou nem reparam em nada disso. Só ouviram os ruídos de uma paixão atrevida e incontida, antiga e presente, mas que não bastava para ser amor. Seria? Não. Agora, eram longos e quentes gemidos. Potentes gemidos. Suados e, depois, gemidos de alívio.
- Tá chorando?
- Não sou bom nesse negócio de amor e me emociono, sabe?
- Hei! Nem fala muito nisso de amor, viu? Bate na madeira...
- Não entendi...
- Desculpa, cara, mas não quero um namorado. Foi legal tudo isso, essa noite, mas... não rola. Não dá.
- É que nós...
- Cara, não tem "nós", viu?
- ?
Silêncio absoluto ou seria o vento? A cena congelou na sala. Ele pensou ter ouvido o som do ar entrando pelas narinas dela e enchendo seus pulmões para ser expulso como um intruso indesejado no instante seguinte, repetidamente, mecanicamente, sistematicamente e inotadamente.
Exatamente como ele.
Ela não pensou em nada. Ou pensou, talvez. Estava ofegante, silenciada pelo prazer e alarmada pelas palavras. Qual era daquele cara, só porque usava um óculos charmoso e tinha aquele cheiro bom de planta na terra? Namoro, não. Nem pensar. Agiu certo, disse para si mesma e, assim, abriu um obstáculo intransponível até para o mais capaz dos homens.
- Tem como tu ir agora?
Manjericão, de novo, seria. E ela nunca mais a sua Rosa.