quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quietude

Por onde andará minha poesia?
Ontem a noite quando sai de mim
A deixei jogada na gaveta,
Desarrumada, desamparada,
Cheia de poeira e rejeição,
Derramei dúvida nas minhas palavras,
E sai de mim.
Fora eu sou mais leve... as palavras pesam,
No embaralho da mente defumada
Esqueço.
No embalo escrevo, e esqueço.

A vida é um papel em branco pra quem quer escrever uma poesia
Só nos dão uma página.

Como não sou poetisa, usei a minha folha só pra enrolar.


(De uma amiga que era inqueita e constante e agora explicando porque se dedica ao silêncio contudente)

2 comentários:

Anônimo disse...

Tem muito talento esta sua amiga...
incrível, realmente adorei o que ela escreveu, e olha que costumo gostar de poucas coisas.
uhauahuahauah

Anônimo disse...

Sempre achei que ela tivesse mais talento que juízo.