Por onde andará minha poesia?
Ontem a noite quando sai de mim
A deixei jogada na gaveta,
Desarrumada, desamparada,
Cheia de poeira e rejeição,
Derramei dúvida nas minhas palavras,
E sai de mim.
Fora eu sou mais leve... as palavras pesam,
No embaralho da mente defumada
Esqueço.
No embalo escrevo, e esqueço.
A vida é um papel em branco pra quem quer escrever uma poesia
Só nos dão uma página.
Como não sou poetisa, usei a minha folha só pra enrolar.
(De uma amiga que era inqueita e constante e agora explicando porque se dedica ao silêncio contudente)
2 comentários:
Tem muito talento esta sua amiga...
incrível, realmente adorei o que ela escreveu, e olha que costumo gostar de poucas coisas.
uhauahuahauah
Sempre achei que ela tivesse mais talento que juízo.
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